#Novidade | Eurico Gonçalves, o autodidata surrealista
- Serigrafias&Afins

- 18 de set.
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A Serigrafias & Afins acaba de reforçar a sua coleção com uma do artista Eurico Gonçalves, que vale a pena conhecer aqui.
Em 1950-51, escreveu e ilustrou narrativas de sonhos, textos automáticos e poemas, fundindo palavras, desenhos e colagens numa só forma de expressão. As suas figuras iniciais deram progressivamente lugar a simples sinais gráficos, abstratos, gestuais.
Praticada exaustivamente na pintura e no desenho, a sua estética caligráfica insere-se no domínio da renovação do abstracionismo lírico.

Título: Rei Ubu - A Espiral na Barriga
Técnica: Serigrafia
Dimensão: 37 x 37 cm
Ano: 2012
Edição: 150 exemplares assinados e numerados Referência: EG0001
P.V.P.: 365 €
Quem é Eurico Gonçalves?
Nascido em Penafiel, em 1932 foi um pintor, professor e crítico de arte português.
Irmão do historiador e crítico de arte Rui Mário Gonçalves, foi um artista autodidata, ancorando-se a sua obra nos princípios do automatismo surrealista desde 1949.
Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (1966-67).
Desde 1964, Eurico Gonçalves publicou artigos de divulgação de Arte Contemporânea e estudos sobre a Expressão Livre da Criança.
Expôs individualmente pela primeira vez em 1954, na Galeria de Março, Lisboa. Expôs também na Galeria do Diário de Notícias, Lisboa (1958), Galeria 111, Lisboa (1962, 1965), Galeria Quadrante, Lisboa (1968, 1969), Galeria S. Mamede, Lisboa (1970), Galeria Quadrum, Lisboa (1978), etc.
Foi-lhe atribuído o Prémio Almada Negreiros em 1998 (Fundação Cultural Mapfre Vida).
Está representado em coleções públicas e privadas, nomeadamente: Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Gulbenkian; Museu do Chiado, Lisboa; Culturgest, Lisboa; Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante; Fundação Cupertino de Miranda, Famalicão; Fundação Bienal de Arte de Cerveira, etc.
Colaborou na revista Arte Opinião (1978-1982).
Prémios e Reconhecimento
Ao longo da sua carreira recebeu vários prémios entre eles:
1998 - Prémio Almada Negreiros
2005 - Grande Prémio da Bienal de Vila Nova de Cerveira











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