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Artur Bual

Artur Bual

Técnica: Serigrafia

Dimensões: 76 x 56 cm

Edição:

Referência: AB0001

P.V.P.: 922 €

Artur Bual

Técnica: Serigrafia

Dimensões: 76 x 56 cm

Edição:

Referência: AB0002

P.V.P.: 922 €

Artur Bual

Técnica: Serigrafia

Dimensões: 76 x 56 cm

Edição:

Referência: AB0003

P.V.P.: 922 €

Artur Bual

Título: As ruínas do Carmo

Técnica: Serigrafia

Dimensões: 50 x 70 cm

Edição:

Referência: AB0004

P.V.P.: 922 €

Artur Bual

Técnica: Óleo s/ tela

Dimensões: 100 x 70 cm

Referência: AB0005

P.V.P.: 11 070€

Sobre Artur Bual

Nascido em Lisboa, em 1926, foi um artista plástico português que, de forma determinante, influenciou a arte em Portugal na segunda metade do século XX.

Embora escultor e ceramista, é como pintor gestualista que a sua obra artística é mais reconhecida. Com efeito, o gestualismo principiou na pintura portuguesa em 1958 com Artur Bual e foi aqui que atingiu, e mantém ainda, a sua mais alta expressão estética.

 

Bual aparece no meio artístico português na década de 1950. Um tempo de alguns equívocos, mas também de intensa ebulição criativa, em que a arte abstrata, até ali dispersa, passa a ser vista como uma vanguarda entre / ou contra, o neorrealismo e o surrealismo, que eram, desde o final da II Guerra Mundial, os movimentos modernos que agitavam mais alto as bandeiras. O seu nome figura entre os dos artistas abstratos de Portugal que a Galeria de Março, (1952-54) reuniu "em parada completa pela primeira vez" em abril de 1954 num I Salão de Arte Abstrata organizado pelo historiador e crítico de arte referido no começo destas linhas, mas a sua pintura não tinha ainda encontrado nessa altura, um rumo próprio: o abstracionismo, conquanto provável no seu horizonte, não constituía senão uma tendência. Bual não tinha qualquer filiação estética especialmente nominável e quanto à sua posição em face da questão do momento: "o que era ser figurativo ou não figurativo?" tanto não rejeitava como também não se submetia à representação do real.

O que na verdade a sua pintura tendia a representar (isso o ia levar, justamente, ao gestualismo) era o próprio ato de pintar.

Entretanto, quadros seus iam sendo vistos nas principais "coletivas" da época (as Gerais de Artes Plásticas da S.N.B.A., várias exposições da Galeria Pórtico a I Exposição de Artes Plásticas da Fundação C. Gulbenkian. etc.), até que em 1958 é exibida, no I Salão de Arte Moderna da S.N.B.A., a sua primeira pintura gestual.

Essa pintura evidenciou-se entre as melhores ali expostas e, de certa forma em oposição a elas pelo seu ineditismo no panorama artístico português, onde "os grupos adstritos aos jovens pintores" ainda procuravam comprovar o abstracionismo pela "razão primogénita da espécie", isto é, folheando álbuns de Paul Klee, Kandinsky, Malevitch e, "em casos mais desesperados", de Mondrian, todos já iluminados pela luz perpétua da história.

 

A expressão "em oposição a", referindo à primeira pintura gestual de Artur Bual, vem numa critica de J.A. França publicada na altura, onde aquele crítico salientava "a coragem de navegar no mar alto" que Bual tinha atingido com a sua nova maneira de pintar e apontava o que a distinguia no conjunto do Salão: "um expressionismo cuja potência cenográfica se encontra(va) com a de uma corrente não figurativa de génese americana e pouca compreensão europeia".

 

Essa corrente americana era o expressionismo abstrato que tinha, por sua vez, génese europeia (HartungWolsSoulages, por exemplo), mas havia adquirido grande relevo na América com TobeyKline e Pollock, entre outros.

 

Realizou diversas exposições em Portugal e no estrangeiro. Está representado em diversas coleções: Palácio da Justiça de Lisboa, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Museus Nacionais, Câmaras Municipais, Centro de Formação Profissional de Pegões, Governo Regional dos Açores, etc. Executou diversos frescos em doze capelas, no Alentejo e Ribatejo.

 

Falecimento na Amadora em 1999.

Se procura uma presente para mulher, poderá também achar interessante os trabalhos de  Noronha da Costa, Pinho Dinis, Eduardo Luíz e Reys Santos.

Artur Bual
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