Na capital de Portugal e aquela que é também o maior centro cosmopolita do país, a inspiração para os artistas não falta. Onde a paisagem é corrompida pelos edifícios e ganha uma nova forma, a sua representação ganha inúmeras feições de várias perspetivas e estilos.
Um dos seus edifícios mais emblemáticos, a Sé de Lisboa, edificada no séc. XII e reconstruida após o sismo que abalou a cidade em 1755, surge no neofigurativismo de Paulo Ossião, em que as formas e cores nos levam para este edifício. No distante plano, mas também frontal, o artista espanhol Molina, que muito pintou por Portugal, expõe claramente a catedral numa vasta vista da baixa de lisboa. De outra perspetiva, o pintor e arquiteto Duarte Botelho, usa cores vibrantes para compor Lisboa e nela a Sé e a Casa dos Bicos.
Vários outros locais da capital portuguesa surgem noutras obras:
· Eurico Oliveira, uma obra de tons escuros e frios que nos leva ao Elevador de Santa Justa.
· Silva Palmeira e a sua representação da Praça do Comércio, também conhecido como Terreiro do Paço.
· As famosas Janelas de Lisboa de Maluda são inspiradas na azulejaria tradicional das antigas ruas de Alfama, Mouraria e Chiado.
As Serigrafias, além de darem cor e vida a qualquer divisão de uma casa ou escritório, têm um papel acrescido. Transportam-nos para um local, seja através de um sentimento nostálgico ou simplesmente porque é um local que apreciamos. Lembrar Lisboa nunca é demais e estes artistas, e muitos outros, vincaram isso em cada traço das suas obras.
A magia citadina de Lisboa é o motivo de ser objeto de várias peças de arte. É a mistura do seco betão e asfalto num céu azul que acaba num rio cheio de história e vida. É a amálgama do classicismo e cosmopolitismo de uma cidade que se tornou capital de Portugal no séc. XIII, com os novos e perpétuos movimentos de arquitetura, arte e cultura.
