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#FunFacts | As Meninas de João Cutileiro: Glória, Controvérsia e Escândalo em Pedra

O Corpo Feminino em Linha Pura

Onde o traço toca, nasce o corpo. Onde o silêncio repousa, revela-se a beleza.


Ironicamente apelidadas de As Meninas, as esculturas femininas de João Cutileiro tornaram-se um dos temas mais emblemáticos — e mais polémicos — da sua obra. Representações de corpos femininos nus, esculpidos em mármore com uma sensualidade deliberada e uma frontalidade sem pudor, valeram-lhe tanto o aplauso entusiástico como o desdém feroz.



Foram essas figuras que lhe trouxeram fama, reconhecimento internacional e, sim, também dinheiro. Mas trouxeram igualmente uma onda de choque entre setores mais conservadores da sociedade portuguesa, pouco habituados a ver o nu tratado com tanta liberdade depois de décadas de censura.


Para uns, eram celebrações da forma feminina — sensuais, livres, belas e desafiadoras. Para outros, uma afronta à moral, um escândalo artístico que confundia provocação com arte. Cutileiro, por sua vez, nunca se demoveu. Continuou a esculpir as suas Meninas com a mesma ironia subtil com que enfrentava o mundo, indiferente aos que o rotulavam de irreverente ou provocador.



Ironicamente apelidadas de As Meninas, as esculturas femininas de João Cutileiro tornaram-se um dos temas mais emblemáticos — e mais polémicos — da sua obra. Representações de corpos femininos nus, esculpidos em mármore com uma sensualidade deliberada e uma frontalidade sem pudor, valeram-lhe tanto o aplauso entusiástico como o desdém feroz.

Hoje, As Meninas são parte incontornável da história da escultura contemporânea portuguesa.

E, goste-se ou não, continuam a provocar reações — o que, para um artista como Cutileiro, talvez fosse o maior elogio.


Saiba mais sobre o artista aqui

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