Começámos o ano a partilhar uma boa notícia, a nossa segunda edição de serigrafias: “As cores da Minha Alma. Fecha-se uma porta, abre-se uma janela.”, de Nair Leite Basto, especialmente concebida para espelhar os valores e os sentimentos que a cidade de Amarante traz à sua vida.
Para a artista, esta obra também é uma mensagem de fé e de esperança para todos. Como Albert Einstein
dizia: “No meio da dificuldade é que se encontra a oportunidade!”
Mesmo que uma porta se feche, sempre vai haver uma janela aberta.
Nenhuma derrota é definitiva se dela extrairmos o melhor ensinamento e as melhores oportunidades para o nosso crescimento.
Quem é Nair Leite Basto?
Artista plástica autodidata, é uma artista completa, que associa a pintura à poesia para descrever a sua obra.
Desde de pequena que sentiu o apelo para a tinta, a necessidade de desenhar as letras . Na adolescência quis estudar artes, mas esta área não existia no colégio onde estudava. Um contratempo que não a impediu de prosseguir com os seus sonhos!
Começou a pintar sozinha no seu quarto. Inscreveu-se no Atelier d'Artes do Professor Júlio Cunha durante 3 anos e pediu apoio ao Instituto Português da Juventude, concorrendo a projetos de criação para jovens artistas e, assim, conseguiu financiamento para compra de materiais e para a realização de exposições.
Foi pintando a prazer, sem vender. Este é um ano de mudança para a Nair, assim como o seu regresso. Emergente!! Alguém investiu, acreditou e a esperança sorriu...
Abrir uma janela, por mais pequena que seja, é abrir a alma para a vida, a Oportunidade da vida!
“Amarante, meu amar…”
Na varanda do meu quarto
Ouço o rio a murmurar
Vai correndo para o seu destino
Com a saudade de voltar…
Não há estrelas para ver
Nem sonhos para contar,
Há apenas o meu rio,
A ponte, a igreja…
E São Gonçalo ao luar.
Amarante, São Gonçalo
Nasci para te amar
Do teu rio, da tua gente
Não me quero separar.
Nesta alma que adormece
Para nunca mais acordar
Lágrima a lágrima
Se forma um rio
Que promete
Não nos abandonar,
Na alegria, na tristeza
No amor, na solidão
Nesta chama que nos une
Amarante ao coração
Nair/95
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